A Inteligência Divina por trás da Criação
Paramahansa Yogananda afirma, em A Yoga de Jesus, que “o universo não é o mero resultado de uma combinação fortuita de forças vibratórias e partículas subatômicas, como propõem cientistas materialistas – uma excrescência aleatória de sólidos, líquidos e gases, convertendo-se em terra, oceanos, atmosfera, plantas… todos eles interrelacionados harmoniosamente para prover os seres humanos de um lar habitável. Forças cegas não podem se organizar em objetos estruturados de forma inteligente. Assim como a inteligência humana é necessária para deitar água nos pequenos compartimentos cúbicos de uma bandeja de gelo e produzir cubos de gelo, também na coalescência da vibração em formas que se desenvolvem progressivamente por todo o universo vemos os resultados de uma oculta Inteligência Imanente.”
E atualmente, com o avanço da ciência, tudo que a ciência da Yoga sempre afirmou, vem sendo comprovado por cientistas e pesquisadores renomados de todo o planeta. Em um outro trecho do livro A Yoga de Jesus, os editores dessa obra complementam:
“O surgimento da ciência serviu para alargar o alcance de nossa percepção das maravilhas da natureza, de modo que hoje descobrimos ordem nos mais profundos recessos do átomo e entre as maiores coleções de galáxias”, escreve Paul Davies, Ph.D., renomado escritor e professor de física matemática, em Evidence of Purpose: Scientists Discover the Creator .
Ervin Laszlo, teórico de sistemas, relata em The Whispering Pond: A Personal Guide to the Emerging Vision of Science: “A justa afinação do universo material com os parâmetros da vida constitui uma série de coincidências – se é que são mesmo coincidências (…), em que mesmo o menor afastamento em relação a esses parâmetros implicaria o fim da vida ou, mais precisamente, criaria condições sob as quais a vida jamais poderia ter surgido em primeiro lugar. Se, no núcleo do átomo, o nêutron não superasse o próton em peso, a vida ativa do Sol e de outras estrelas seria reduzida a apenas algumas centenas de anos; se as cargas elétricas de elétrons e prótons não se equilibrassem perfeitamente, todas as configurações da matéria seriam instáveis e o universo consistiria em nada mais que radiação e uma mistura de gases relativamente uniforme. (…) Se a grande força que mantém unidas as partículas de um núcleo fosse apenas uma fração mais fraca, então o núcleo do deutério não poderia existir e estrelas como o Sol não poderiam brilhar. E se essa mesma força fosse minimamente maior do que é, o Sol e outras estrelas em atividade inflariam e, talvez, explodiriam. (…) Os valores das quatro forças universais [eletromagnetismo, gravidade e forças nucleares forte e fraca] são precisamente os necessários para que a vida pudesse se desenvolver no cosmos.”
O professor Davies avalia que se não houvesse – como alguns cientistas defendem – nenhuma inteligência-guia intrínseca e a evolução cósmica fosse governada apenas pela operação aleatória de leis estritamente mecânicas, “o tempo necessário para alcançarmos o nível de ordem em que nos encontramos hoje no universo, segundo processos puramente aleatórios, seria da ordem de pelo menos 1010 80 anos” – um número inconcebivelmente maior do que a atual idade do universo. Citando esses cálculos, Laszlo observa obliquamente: “Uma casualidade dessa magnitude abusa da credibilidade”; e conclui: “Precisamos encarar, então, a possibilidade de que o universo que testemunhamos seja o resultado do desenho intencional de um onipotente mestre de obras?”
Extraído do livro “A Yoga de Jesus”, de Paramahansa Yogananda, Self-Realization Fellowship.
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Veja o Combo “A Yoga por Trás das Religiões”
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