“Pratique religião todos os dias de sua vida. Aos domingos, você aprende a lei divina do perdão: se for golpeado na face esquerda, deve oferecer também a face direita. Mas você pratica isso na vida diária? Ou acha que é bobagem? Experimente. Quando você revida dando um tapa na outra pessoa, sente-se muito mal; é uma ação tão má quanto a do agressor. Raiva e amargura afetam não só a mente, como também o corpo físico. Você sente intenso calor no cérebro, o que desequilibra o sistema nervoso. Por que se deixar contagiar pelo ódio de quem o golpeou? Por que perturbar sua paz mental? É melhor poder dizer: “Estou feliz comigo mesmo porque, apesar de seu gesto violento, não lhe fiz nenhum mal e lhe desejo o bem”. Embora seja mais fácil pagar uma bofetada com outra, lembre que os efeitos colaterais dessa reação – perda da paz de espírito e distúrbios fisiológicos – não valem a momentânea satisfação de vingança. Quando você evita a retaliação, descobre que também consegue acalmar o inimigo; ao passo que, se devolver o golpe, só exaltará mais os ânimos.”
Paramahansa Yogananda, no livro O Romance com Deus
Yogananda sobre Gandhi e a Não-Violência
“A não-violência veio para o meio dos homens e viverá. Ela é o arauto da paz mundial.”
“A voz não violenta de Gandhi faz um apelo à consciência superior do homem. Que as nações não mais se aliem à morte, mas à vida; não à destruição, e sim à construção; não ao ódio, mas ao amor e seus milagres criadores.”
“Quando, moribundo, o Mahatma caía lentamente ao solo, com três balas em seu corpo frágil e esgotado pelo jejum, ele ergueu as mãos no gesto tradicional de saudação hindu, silenciosamente concedendo o seu perdão. Artista singelo, como foi em todas as circunstâncias de sua vida, Gandhi tornou-se um artista supremo no momento de sua morte. Todos os sacrifícios de sua vida altruísta tornaram possível aquele derradeiro gesto de amor.”
Jesus e o perdão
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” Com essas palavras, Jesus apôs sua assinatura a uma vida única que o consagrou eternamente no altar dos corações devocionais como a encarnação do amor compassivo de Deus. O Bom Pastor de almas abriu seus braços a todos, a ninguém rejeitando, e com amor universal incitou o mundo a segui-lo no caminho da libertação, por meio do exemplo de seu espírito de sacrifício, renúncia, perdão, amor tanto pelos amigos quanto pelos inimigos e, acima de tudo, supremo amor por Deus. Como um pequenino bebê na manjedoura de Belém e como o salvador que curava os doentes, ressuscitava os mortos e aplicava o bálsamo do amor sobre as chagas dos erros, o Cristo em Jesus viveu entre os homens como um deles para que também eles pudessem aprender a viver como deuses.”
Paramahansa Yogananda, no livro A Segunda Vinda de Cristo
Afirmação
– Sente-se de forma confortável, em um ambiente tranquilo e silencioso, com a coluna ereta;
– Observe, por alguns minutos, a própria respiração, sem forçar
– Repita a afirmação abaixo (primeiro em voz alta, depois como um sussurro e, por último, apenas mentalmente – até que a fixe bem)
Hoje eu perdoo a todos os que algum dia me ofenderam. Dou meu amor a todos os corações sedentos, tanto aos que me amam quanto aos que não me amam.
Paramahansa Yogananda, no livro Meditações Metafísicas
Assista à live que fizemos sobre Perdão no canal Yogananda Brasil
Livros que inspiraram o artigo
O Romance com Deus: https://bit.ly/37tELAq
A Segunda Vinda de Cristo: https://bit.ly/2Zyi1dS
Meditações Metafísicas: https://bit.ly/3azEihX