Afinal de contas: como desenvolver a intuição? De onde ela vem? Sri Daya Mata, discípula direta do mestre indiano Paramahansa Yogananda, autor de Autobiografia de um Iogue, nos ensina:
“Intuição é a orientação da alma que surge naturalmente no homem quando a sua mente está tranquila.”. Ao acompanhar seu guru por tantos anos, e admirá-lo na profunda conexão com o divino, que o permitia orientar com tanta sabedoria milhares de seguidores, Sri Daya Mata pôde compreender como seu mestre acessava esse profundo poder intuitivo e resolveu compartilhar esse conhecimento num precioso livro intitulado “Intuição – Orientação da Alma para as decisões da vida”, onde ensina qualquer pessoa a desenvolver a escuta para essa voz interna.
Muito embora não seja tão simples quanto uma receita de bolo, como a boa culinária, também é preciso prática para desenvolver a intuição. Todos os dias, deve-se silenciar o corpo, acalmar a mente e voltar-se totalmente para dentro de si, onde mora esse poder em nós. É importante desligar-se das preocupações e estar por inteiro no momento presente para a prática: “Estar em silêncio é silenciar o corpo e a mente a tal ponto que a consciência se torne um lago calmo e cristalino, capaz de refletir a bem-aventurada presença de Deus.”, ressalta Sri Daya Mata.
A mente inquieta bloqueia a orientação divina. Para podermos ouvi-la, Sri Daya Mata dá, em seu livro, várias dicas para aprendermos a serenar a mente e as emoções a fim de ouvirmos a voz da intuição. Ao longo do livro ela salienta o valor das técnicas científicas de meditação para esta finalidade, às quais recebeu diretamente de seu Mestre e praticou por mais de setenta anos. Sri Daya Mata foi líder espiritual, por 55 anos, da Self-Realization Fellowship, organização fundada por Paramahansa Yogananda para difundir e preservar a originalidade dos seus ensinamentos sobre a ciência da meditação iogue.
Yogananda costumava, sempre, dar exemplos dos grandes mestres e sábios indianos, que se mantinham serenos e intuitivos, mesmo durante os maiores testes, em contemplação e conexão interior. O que acontece com a maioria das pessoas, no entanto, é que preferem confiar nos cinco sentidos inferiores, que têm poder limitado, já que interpretam as coisas conforme seus próprios gostos e aversões e isso, muitas vezes, não corresponde à necessidade da alma.
Todos temos livre-arbítrio, por isso é preciso fazer a opção certa, como diz Daya Mata: “A vida apresenta muitas opções, frequentemente contraditórias. Nós respondemos ou às paixões dos sentidos, desejos e hábitos ou à pequena e silenciosa voz da consciência, que nos lembra onde está a verdadeira felicidade – no uso da divina força do discernimento e da vontade para fazer escolhas que afirmem pela ação, a consciência e as qualidades divinas que existem em nós.”.
Estas e muitas outras riquezas podem ser encontradas no livro “Intuição – Orientação da Alma para as decisões da vida”, uma obra que traz profunda inspiração para a arte de como silenciar e interiorizar a mente, mesmo em meio a esse mundo tão instável em que vivemos. Para saber mais clique aqui.