O documentário nos leva a conhecer a maior prisão da Índia, a mais populada do mundo, e mostra a mudança radical ocorrida no local depois de ter sido introduzida a meditação Vipassana. É a historia de uma mulher chamada Kiran Bedi, diretora do presídio em Nova Delhi, que mostrou como é possível reeducar os presos por meio, não só, do respeito mútuo, mas também através da meditação com o objetivo de reintegrá-los à sociedade. Kiran transformou a prisão de Tihar, infestada de crime e violência, num oásis de paz.
Vipassana significa “insight”, ver as coisas como elas realmente são. Tendo sido ensinada na Índia há 2500 anos por Gautama, o Buda, a Meditação Vipassana está ligada ao Budismo, sendo porém praticada por todos independentemente de crenças religiosas. Enquanto as práticas da Meditação variam de tradição em tradição, o princípio subjacente é a investigação e o entendimento dos fenômenos manifestados nos 5 agregados (skandhas), nomeados como apego à forma física (rūpa), sensações ou sentimentos (vedanā), percepção (saṃjñā, Pāli saññā), formações mentais (saṃskāra, Pāli saṅkhāra) e consciência (vijñāna, Pāli viññāṇa). Este processo é um caminho para a experiência da percepção direta; vipassanā.