Um homem muito rico, empresário, estava a trabalho em uma pequena cidade, quando se deparou com um pescador descansando na praia. Como sempre andava apressado, afinal de contas “tempo é dinheiro”, ficou horrorizado com a calma do nativo e foi puxar conversa:
– Por que você não vai ao mar pescar?
Tranquilamente, entre uma baforada e outra de seu cachimbo covers, o pescador respondeu:
– Porque já pesquei o necessário para o dia de hoje.
O homem, angustiado, insistiu:
– Por que não pesca mais do que precisa?
O pescador:
– E o que eu faria com a sobra?
– Ganharia mais dinheiro, amigo!, disse o empresário. E continuou: Depois, com esse dinheiro, compraria um bom motor pra colocar no barco. E, saindo para pescar em mar profundo, pegaria mais peixe e, com os lucros, passaria a comprar redes de nylon que dariam mais pesca e mais dinheiro. Depois de algum tempo, possuiria uns dois barcos e até toda uma frota. Ficaria milionário, assim como eu sou!
Gostando da “prosa”, o pescador questionou:
– E, depois de tudo, o que eu faria?
– Depois, falou o homem entusiasmado, você deitaria e descansaria, para gozar em paz o mundo e a vida!
Com um sorriso no rosto, sem nem desviar o olhar do cachimbo, o pescador respondeu:
– Ora, e o que pensa o senhor que estou fazendo agora mesmo?
Por falar em simplicidade, que tal inspirar a criançada com a bela história de Francisco de Assis?
Como um jovem que vivia envolvido em algazarras e encrencas se transformou em um dos maiores santos da humanidade? Como alguém que, em sua juventude, saía correndo ao ver um leproso – de repente – mudou tanto a ponto de abraçar qualquer pessoa como se abraça o amigo mais querido? Como ele aprendeu a conversar com os animais, com a lua, com o vento?
Conheça a história de Francisco de Assis – também chamado de Irmão Sol – especialmente a sua trajetória até se transformar em herói da verdade, um guia que inspira simplicidade e sabedoria.